“Portanto, vejam bem como vivem. Não vivam como ignorantes, mas como sábios. Aproveitem bem o tempo.”Efésios 5:15,16“
Algum dia, quando os garotos se forem, haverá bastante sorvete somente para minha mulher e para mim. Não vamos encontrar o pote na prateleira de baixo... Vazio e com o fundo meloso. Voltaremos à nossa geladeira pequena e comeremos na antiga mesa que usávamos quando éramos recém-casados.
O carro agora vai estar sempre limpo. O assoalho não ficará coberto de papéis da Escola Dominical nem batatas fritas, secas e grudadas. Nem goma de mascar, nem carrinhos, nem jogos de montar, nem pentes de boneca ou mesmo anzóis espalhados sobre o tapete.
As portas ficarão fechadas, e não precisarei andar por toda a casa apagando cada lâmpada. Não vamos mais tropeçar em manadas de ursinhos de pelúcia, bonecas e animaizinhos de feltro ou pelúcia pastando ou dormindo no tapete.
Poucas ferramentas se perderão. Nada de corridas frenéticas, na hora de dormir, à procura de cobertores perdidos. As meias, milagrosamente estarão em pares certos, e as chaves do carro estarão exatamente onde foram deixadas.
Porém, naturalmente, outras coisas também terão mudado...
Quando os garotos se forem, não ouviremos mais o tamborilar dos pezinhos no corredor, e em seguida sentir os corpos mornos serpenteando e gatinhando em nossa cama, aconchegando-se a nós nas manhãs de sábado.
Não mais a bonequinha, os vestidos de babados na Páscoa ou os primeiros dias de escola. Não mais piqueniques ou casinhas de brinquedo para fazer teatrinho. Não mais viagens para pescar e caçar ou salsinhas assadas, ou apenas caminhar descuidadamente de mãos dadas com as crianças.
Algum dia, não haverá mais cartões feitos a mão para o Dia dos Pais ou placas de madeira com a frase “A melhor Mãe do Mundo”. Não mais desenhos a giz de cera, frases ou versículos, e cartolinas coloridas montadas e penduradas na geladeira.
Por isso, até que chegue algum dia, deliciamo-nos com os momentos que passamos juntos. Vamos tentar tomar seriamente – mas alegremente – o conselho do apóstolo Paulo: “Aproveitem bem o tempo”.
Meloso ou não.
“Extraído e adaptado do texto publicado pelo Centro Educacional Monteiro Lobato”
Márcia Oliveira
Depto de Programas Especiais
Algum dia, quando os garotos se forem, haverá bastante sorvete somente para minha mulher e para mim. Não vamos encontrar o pote na prateleira de baixo... Vazio e com o fundo meloso. Voltaremos à nossa geladeira pequena e comeremos na antiga mesa que usávamos quando éramos recém-casados.
O carro agora vai estar sempre limpo. O assoalho não ficará coberto de papéis da Escola Dominical nem batatas fritas, secas e grudadas. Nem goma de mascar, nem carrinhos, nem jogos de montar, nem pentes de boneca ou mesmo anzóis espalhados sobre o tapete.
As portas ficarão fechadas, e não precisarei andar por toda a casa apagando cada lâmpada. Não vamos mais tropeçar em manadas de ursinhos de pelúcia, bonecas e animaizinhos de feltro ou pelúcia pastando ou dormindo no tapete.
Poucas ferramentas se perderão. Nada de corridas frenéticas, na hora de dormir, à procura de cobertores perdidos. As meias, milagrosamente estarão em pares certos, e as chaves do carro estarão exatamente onde foram deixadas.
Porém, naturalmente, outras coisas também terão mudado...
Quando os garotos se forem, não ouviremos mais o tamborilar dos pezinhos no corredor, e em seguida sentir os corpos mornos serpenteando e gatinhando em nossa cama, aconchegando-se a nós nas manhãs de sábado.
Não mais a bonequinha, os vestidos de babados na Páscoa ou os primeiros dias de escola. Não mais piqueniques ou casinhas de brinquedo para fazer teatrinho. Não mais viagens para pescar e caçar ou salsinhas assadas, ou apenas caminhar descuidadamente de mãos dadas com as crianças.
Algum dia, não haverá mais cartões feitos a mão para o Dia dos Pais ou placas de madeira com a frase “A melhor Mãe do Mundo”. Não mais desenhos a giz de cera, frases ou versículos, e cartolinas coloridas montadas e penduradas na geladeira.
Por isso, até que chegue algum dia, deliciamo-nos com os momentos que passamos juntos. Vamos tentar tomar seriamente – mas alegremente – o conselho do apóstolo Paulo: “Aproveitem bem o tempo”.
Meloso ou não.
“Extraído e adaptado do texto publicado pelo Centro Educacional Monteiro Lobato”
Márcia Oliveira
Depto de Programas Especiais
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