“Antes da festa da páscoa, sabendo Jesus
que já era chegada a sua hora de
passar deste mundo para o Pai, como
havia amado os seus, que estavam no
mundo, amou-os até o fim.”
(João 13 : 1)
de Jesus Cristo,
nosso Senhor e Salvador, que venceu a morte, três dias depois de ter sido
crucificado.
A Páscoa – ou
Pessach para os judeus – já é celebrada pelo povo hebreu há milhares de anos.
É uma das maiores
festas do calendário judaico, e relembra o êxodo dos israelitas do Egito,
durante o reinado do Faraó Ramsés II,
quando, sob a liderança de Moisés, o povo saiu do Egito, atravessou o mar vermelho e passou da
escravidão para a liberdade.
O termo Pessach ou Páscoa quer dizer
“passagem”. Para os judeus foi a passagem para a liberdade.
Cada um de nós deve
aproveitar a Páscoa para “ passarmos ” para uma nova fase em nossa vida, que seja de
renovação, restauração, libertação, enfim, de nova vida.
A Páscoa traz consigo muitos
símbolos. Atualmente, muitos lembram-se apenas do coelho – por causa de sua grande
fertilidade - e dos ovos de chocolate – que substituíram os ovos de galinha que eram pintados e se
quebravam com muita facilidade. Tanto o coelho, quanto os ovos, querem associar
à páscoa o simbolismo
da vida que se renova. Na época da páscoa, aparece também um grande consumo de bacalhau – um
peixe de água salgada – isso porque muitos se abstém da carne vermelha no
referido período, em sinal de
contrição e de sacrifício.
Mas, ironicamente,
sacrifício mesmo é comprar bacalhau e ovos de chocolate em época de páscoa.
Haja dinheiro e
paciência! Entretanto, o maior símbolo da Páscoa é o cordeiro – que foi morto
pelos judeus e cujo sangue colocado
nos portais de suas casas para evitar a visita do anjo da morte. Naquela noite
todos os egípcios,
inclusive o Faraó, perderam seus filhos primogênitos e, por causa disso, o
coração daquele governante foi
convencido a liberar o povo de Israel (êxodo, cap. 12).
Jesus
é a nossa Páscoa. Por isso, João Batista quando o viu à beira do rio
Jordão, disse para o povo: “Eis o
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Durante muitos anos
cada família tinha que sacrificar
cordeiros em sinal de remissão pelos pecados. Vem, então, Jesus que, morrendo
pelos pecados da
humanidade, afirmou na cruz do calvário: “Está consumado!” (Jo 19.30). O preço
foi pago – o Cordeiro de Deus
foi imolado e a justiça de Deus foi satisfeita.
O Apóstolo Pedro, em sua primeira
carta, nos diz que “...não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que
fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, legada por
vossos pais, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem
defeito e sem mácula, o sangue de Cristo...”
Em Apocalipse, cap.
5.12, vemos: “...digno é o Cordeiro que foi morto de receber o
poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor.
Portanto, Páscoa é
ter e reconhecer Jesus Cristo como único Senhor e
suficiente Salvador. É louvar a Deus pelo nosso Cordeiro – Jesus –
que nos fez passar da morte para a vida, da escravidão do
pecado, para a vida abundante em Deus.
Por Pr. Freitas (Igreja
Batista Betuel - BH, MG)
"Comentar usando FaceBook"